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  • 5 de nov. de 2013
  • 1 min de leitura

Um grupo de moradores de comunidades de baixa renda do Rio de Janeiro aderiu à horticultura de quintal. Essa é uma união interessante entre ação de política pública, a iniciativa do empresariado e a vontade dos moradores.


Em Manguinhos, foi realizada uma obra de infraestrutura pública com investimento de R$ 80 milhões. A horta teve um custo de R$ 500 mil e causou grande impacto na comunidade.

Outras reportagens sobre AU:

  1. Fazendas Urbanas: Inglaterra – Alemanha – Brasil – Globo News/Cidades e Soluções

  2. Horta na Favela/Rio de Janeiro – Globo Rural – 3/11/13

  3. Bonde da Horta/Rio de Janeiro – Globo Rural – 3/11/13

  4. Em Porto Alegre: Horta no topo de edifício – Globo Rural – 4/11/13

  5. Produção urbana em São Paulo – Parelheiros – Globo Rural – 5/11/13

  6. Hortas urbanas viram negócio em BH – Globo Rural – 6/11/13

  7. Embrapa na AU – Globo Rural – 7/11/13

  • 19 de set. de 2013
  • 2 min de leitura

A iniciativa de alguns moradores do Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, está mudando a paisagem do morro e garantindo comida na mesa da comunidade. Lotes vagos que antes eram depósitos de lixo e entulho viraram hortas onde verduras e legumes fresquinhos são produzidos. A dupla Pablo e Talita mostra, nesta quinta-feira (19), um pouco mais desta história.

O lugar parece uma pequena roça no meio do aglomerado. Para sustentar o barranco onde as frutas e verduras são plantadas, pneus e garrafas de plástico seguram a terra. Ali, são plantados alface, couve, almeirão, salsinha, coentro, babosa, entre outros alimentos. Os produtos são vendidos para os moradores da comunidade. “ Quem não tiver dinheiro, a gente arranja do mesmo jeito. Sem comer ninguém fica”, diz Durvalino Quaresma, responsável pelas plantações. Antes de cuidar da horta, Durvalino conta que convivia com diversos problemas de saúde. “Ficar fazendo este trabalho é a mesma coisa que ficar fazendo uma ginástica”, diz.

A horta foi criada depois de o dono do terreno se mudar do local e pedir para Seu Raimundo cuidar do lote, localizado nos fundos da casa dele. “Eu via que estava crescendo um mato muito alto, dando rato, dando muito inseto e bichos, ai eu resolvi limpar e cercar”, diz. Assim, as primeiras mudas começaram a ser plantadas para aproveitar a terra fértil.

A mulher de Seu Raimundo, Dona Marlene, sonhava com a possibilidade de comer uma verdura fresquinha diariamente. “ Se a gente compra no sacolão só dura dois dias”, diz. Segundo ela, as cascas e as folhas secas caídas na terra são aproveitadas para o adubo usado no plantio.

A Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) considera positiva a iniciativa dos moradores, mas orienta as pessoas interessadas em realizar algo parecido a procurar informações sobre o local do plantio. Se for uma área de risco de deslizamento, por exemplo, o uso constante de água pode contribuir com a desestabilização do terreno. Além disso, a Urbel pede que os moradores oficializem a utilização do terreno por meio de um termo de guarda de área. No caso do Aglomerado da Serra, o termo pode ser solicitado no Centro de Referência de Área de Risco, localizada na Rua Nossa Senhora de Fátima, nº 2325.


No meio dos arranha-céus de Nova York surgem tomates, galinhas, cabras e até peixes. São as fazendas urbanas. Ray tira do pé o tomate-cereja cultivado sem produtos químicos e garante que o sabor é dos melhores dos Estados Unidos. Ele não exagera. Mas a maior surpresa está no local de cultivo: o tomate é um autêntico produto da selva de pedra de Nova York, áreas que sobreviveram aos arranha-céus e, embora de tamanho mínimo, ficaram conhecidas como fazendas urbanas. Uma delas fica em um prédio público no Bronx. A prefeitura de Nova York cedeu um terreno para a comunidade desenvolver o projeto das fazendas urbanas. No local, adolescentes e adultos aprendem como cultivar a própria comida em pequenos espaços. Além da horta, voluntários dedicam semanalmente horas de trabalho para criar galinhas. “Isso não é apenas para nós. O que a gente cultiva aqui vai para a igreja, que depois distribui para quem precisa mais”, diz Junior Leive. Christopher abandonou o mercado financeiro em busca de uma vida menos estressante. Agora ensina de graça, no Brooklin, a criar peixes e cabras em casa. Andrew cultiva sete colmeias desde abril. São meio milhão de abelhas. Ele produz 840 quilos por ano. Um faturamento anual superior a R$ 150 mil. E vida de fazendeiro no meio da selva urbana.

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