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Agricultura urbana na região metropolitana de Barcelona

  • aueufmg
  • 30 de jun. de 2013
  • 2 min de leitura

Trabalho apresentado por Giulia Giacchè, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas da França (INRA), fruto de pesquisa em parceria com Attila Tóth, arquiteto e doutorando em Arquitetura e Paisagismo pela Slovak University of Agriculture, em Nitra.

Tradução: Danielle Moura

Introdução

Esta pesquisa está inserida no âmbito da ação de desenvolvimento de uma abordagem européia comum sobre AU, baseada em projetos de pesquisa existentes nas regiões de referência dos países envolvidos. Quatro grupos de trabalho com eixos temáticos específicos compõem o trabalho, sendo estes eixos: 1. definições de AU e política agrícola comum, 2. AU e governo, 3. modelos empresariais de AU e 4. visões espaciais para AU. O trabalho com tipologias da AU na região metropolitana de Barcelona procura testar uma metodologia comum que relacione os quatro grupos de trabalho em questão. Os resultados são apresentados nos encontros dos grupos de trabalho, onde são propostas ferramentas de colaboração entre eles.

Barcelona é a segunda cidade mais populosa da Espanha e a sexta da Europa com cerca de 5 milhões de habitantes. A população da região metropolitana de Barcelona representa 70% da população da Catalunha, estando 45% das pessoas somente na cidade de Barcelona. A região ocupa a faixa central da Catalunha em duas faixas paralelas com um grande contraste entre planícies (áreas urbanas e agrícolas), montanhas arborizadas, área urbana principal ao longo da costa e áreas periféricas policêntricas ao longo do corredor do Mediterrâneo. Existe uma migração lenta de pessoas das áreas centrais para as mais periféricas. Cerca de 18% da superfície da região é terra agricultável e 46% é floresta mediterrânica.

A produção agrícola é bastante diversificada. As áreas periféricas e costeiras caracterizam-se por por extensa horticultura, as áreas montanhosas por arboricultura e a área plana pelo cultivo de cereais e viticultura. Propriedades familiares de tamanho médio cultivam em boa parte das terras agricultáveis. As grandes porções de terras são de empresas vinícolas. Algumas fazendas de médio e pequeno porte são dedicadas à criação de animais. A indústria alimentícia está fortemente estabelecida no território.

Existem muitas iniciativas na cidade e seus arredores voltadas para os aspectos social e recreativo, mais do que necessariamente produtivo, da AU. Existe uma grande rejeição a estes aspectos por parte das associações e cooperativas de agricultores, mas um crescente interesse pelas realidades sociais e de lazer emergentes por parte de governantes.

De acordo com as questões apontadas sobre a região, duas perguntas surgiram ao longo da pesquisa: 1. Qual é o papel da agricultura no plano de uso da terra? e 2. Quão multifuncional pode ser a AU na área estudada?

Os projetos de pesquisa de Giulia e Attila foram adaptados a fim de apontar as principais questões da AU, sendo elas: definição / descrição / análise dos diferentes tipos, com o objetivo de encontrar uma forma interdisciplinar de trabalho e propor ferramentas para lidar com estas questões.

A metodologia utilizada assim como os resultados e análise podem ser consultados na comunicação da pesquisa.


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