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  • 22 de abr. de 2016
  • 1 min de leitura

Está disponível o documento de sistematização das pautas discutidas na plenária das mulheres do I Encontro Nacional de Agricultura Urbana, ocorrido em outubro de 2015 no Rio de Janeiro. A publicação pode ser utilizada como subsídio para fortalecer e ampliar a discussão do protagonismo das mulheres na agricultura urbana em luta por autonomia.

No I ENAU, as mulheres representaram mais de 50% das participações. Também foram maioria na composição da Comissão Organizadora do Encontro, bem como na Comissão Político Pedagógica e tiveram notável participação nas mesas, oficinas, instalações pedagógicas e na produção e comercialização da Feira de Saberes e Sabores.


MULHERES CONSTRUINDO AGROECOLOGIA URBANA
 
 
  • 15 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

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A Estação Ecológica da UFMG sediou nos meses de outubro e novembro de 2015 o “Curso para Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) Agroecológica na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)”, promovido pelo AUÊ! – Estudos em Agricultura Urbana em parceria com a Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (REDE) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER-MG). O curso é um dos desdobramentos do projeto de extensão “Metrópole em Transição: Implantação do Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA/UFMG) na Região Metropolitana de Belo Horizonte”, financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Educação (MEC), Ministério da Pesca e Agricultura (MPA) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através da Chamada Nº 81/2013.

O Curso teve como objetivos a construção coletiva de uma visão geral das agriculturas na metrópole e uma proposta de ATER para a RMBH orientada pelos princípios da agroecologia, considerando as especificidades das práticas e da dinâmica territorial da região, além do fortalecimento das redes de relações entre os atores que atuam com a transição agroecológica na RMBH e da indicação de propostas para uma agenda de ação e de pesquisa para a qualificação da ATER agroecológica na região.


Os três módulos contaram com a participação de técnicas/os de ATER, representantes da sociedade civil e de instituições estatais que atuam nessa área, acadêmicas/os e representantes de organizações agrícolas.

Algumas atividades foram elencadas para a criação de uma agenda integrada de ações e pesquisas sobre a agroecologia na RMBH:


  • Sensibilização da sociedade e gestores sobre a agroecologia na RMBH: publicação com a divulgação da sistematização de informações sobre a agricultura na RMBH realizada no âmbito do AUÊ!/NEA em parceria com EMATER e REDE (e outros parceiros interessados, como Agência Metropolitana, CAISA, SEDA, etc);

  • Constituição de um fórum/GT/articulação com organizações de pesquisa, governo e sociedade civil sobre agroecologia, agricultura urbana, agricultura familiar na RMBH (à princípio manifestaram interesse em participar: AUÊ!/UFMG, REDE, EMATER, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário – SEDA, Agencia Metropolitana, da CAISAN, Comunidade que Sustenta a Agricultura – CSA, Kaipora/UEMG, mas foram indicadas outras organizações relevantes);

  • Colaboração na organização da edição do Diálogos Metropolitanos sobre a agricultura na RMBH;

  • Colaboração da redação do documento que a Agencia vai elaborar para orientar os municípios na revisão dos planos diretores em 2016 e 2016;

  • Continuidade do processo de caracterização e mapeamento de experiências na RMBH;

  • Organização de Caravanas Agroecológicas ao longo dos 06 vetores de expansão metropolitana (Norte, Noroeste, Oeste, Sudoeste, Sul, Leste) para promover o encontro de agricultores e agricultoras da RMBH;

  • Capacitação e formação em agrocoecologia para agricultores/as e técnicas/os;

  • Organização de um Encontro de agricultoras/os agroecológicas/os;

  • Definição de uma pauta prioritária de reivindicações e formalização de uma agenda para setores do Governo de Minas e de diálogo com organizações e redes atuantes no estado (FETAEMG, AMAU, IMA, etc);

  • Articulação interna para dentro do governo (no âmbito da CTAPO? CPORG? CEDRAF?) e definição dos espaços prioritários;

  • Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos – PRONARA na RMBH;

  • Comercialização, feiras, etc.




 
 
  • 17 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

De 21 a 24 de outubro de 2015 participamos do “I Encontro Nacional de Agricultura Urbana: Agroecologia e direito à cidade”, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ).

O Encontro contou com painéis, instalações pedagógicas e oficinas e debateu sobre políticas públicas, direito à cidade e à alimentação saudável. O evento contou também com uma feira feira agroecológica promovida por agricultores/as de todo o país.

O 1° ENAU foi organizado pelo Coletivo Nacional de agricultura Urbana (CNAU), a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) e proporcionou o encontro de diversas experiências de todas as regiões do Brasil durante os cinco dias de encontro. Um dos objetivos do evento era dar voz às experiências locais para criar força, coesão e sentido de pertencimento a uma rede nacional de experiências em agricultura urbana.

Para dar coesão a esta rede, durante o encontro foi escrita uma Carta Política, que traz a pauta geral de reivindicações e temas discutidos durante o encontro e que devem orientar as ações voltadas para a agricultura urbana nos próximos anos, entre eles:

  1. o reconhecimento das/os sujeitos da agricultura urbana na conservação, proteção e promoção das culturas alimentares;

  2. criação de uma Política Nacional de Agricultura Urbana;

  3. garantia do acesso à terra, promovendo segurança jurídica e regulamentação fundiária e  impedindo a especulação imobiliária em áreas urbanas produtoras de alimentos;

  4. garantia de assistência técnica agroecológica e multidisciplinar;

  5. fomento e facilitação de acesso às sementes crioulas;

  6. garantia do uso contínuo dos espaços públicos urbanos para plantios de espécies agrícolas e medicinais;

  7. viabilização da emissão da Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) para agricultoras/es familiares em territórios urbanos e periurbanos;

  8. fomento à logística e comercialização de produtos oriundos da agricultura urbana, principalmente por meio de incentivos a feiras agroecológicas;

  9. integração entre as experiências de campo e as universidades, fortalecendo o ensino, a pesquisa e a extensão universitárias, com especial atenção aos Núcleos de Estudo e Pesquisa em Agroecologia (NEAs);

  10. valorização e promoção de práticas de educação alimentar nas escolas, relacionando-as às práticas agroecológicas de produção;

  11. ampliação do debate acerca das regiões periurbanas para definir estratégias específicas e integradoras para as zonas de transição entre urbano e rural;

  12. promoção de um amplo mapeamento de agricultura urbana que possibilite a definição de perfil das/os agricultoras/es e das experiências em curso em todo país.

Algumas reportagens publicadas online sobre o encontro:


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