- 17 de jan. de 2018
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No final de 2017 foram entregues à UFMG dois trabalhos de conclusão de curso com a temática da agroecologia:
Agroecologia e Regiões Metropolitanas: Desafios e Possibilidades para a Gestão Local e Regional na RMBH;
Economia popular solidária como fomentadora da conservação ambiental: Estudo de caso Feira Agroecológica Raízes do Campo, Jaboticatubas, Minas Gerais
Ambos trabalhos foram orientados pela coordenadora do AUÊ! Heloísa Soares de Moura Costa. Além disso, um deles foi realizado bolsista Gabriel Mattos Ornelas. Os trabalhos foram apresentado respectivamente aos cursos de Gestão Pública e Ciências Socioambientais. Para conferir os trabalhos acesse nossa biblioteca.
Agroecologia e Regiões Metropolitanas: Desafios e Possibilidades para a Gestão Local e Regional na RMBH Autor: Gabriel Mattos Ornelas Resumo: Este trabalho apresenta uma reflexão sobre o potencial transformador da agroecologia para reestruturação dos sistemas agroalimentares na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Para tanto, os desafios e possibilidades para a gestão pública local e regional serão analisados a partir das ações e demandas da Articulação Metropolitana de Agricultura Urbana – AMAU, da Rede Urbana de Agroecologia – R.U.A. Metropolitana e dos resultados dos trabalhos de extensão, pesquisa e ensino do AUÊ! -Estudos em Agricultura Urbana, vinculado ao Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais. As ações, metodologias e instrumentos elaborados na interação entre as organizações da sociedade civil, a universidade e o poder público apresentam-se como uma possibilidade de articular a agroecologia com as dimensões socioambientais, políticas e econômicas na RMBH, além de inspirar o aprimoramento da gestão pública local e regional.
Economia popular solidária como fomentadora da conservação ambiental: Estudo de caso Feira Agroecológica Raízes do Campo, Jaboticatubas, Minas Gerais Autor: Alisson Luiz Prata Amorim Resumo: O objetivo da presente pesquisa é realizar uma abordagem da Economia Solidária, que é muito associada apenas a uma alternativa de inclusão social, trabalho e renda, mas se trata também de um fenômeno econômico e ecológico. Nas cidades brasileiras as contradições sociais motivam este modelo de economia, onde as preocupações ecológicas começam a ganhar maior densidade. Neste contexto, chama atenção a inciativa da Feira Agroecológica Raízes do Campo, que acontece no centro de Jaboticatubas-MG. Agricultores do município com suas dificuldades e isolamento buscam através da construção de um projeto coletivo, exercer seu trabalho, a conservação de suas culturas e seus saberes tradicionais. Ao mesmo tempo articulam a educação ambiental com a economia popular solidária na construção de um novo mercado, por meio de um modelo que se pretende sustentável e entrelaça campo e cidade. A realidade do processo de urbanização do meio rural em qualquer município lida com externalidades negativas e a necessidade da conservação ambiental. A pesquisa procura entender a percepção das pessoas em relação ao entendimento de problemas ecológicos e compreender como interagem com o meio ambiente, como os afetam e são afetados, como podem colaborar para a sua sustentabilidade. Propõe a discussão se a Feira Agroecológica Raízes do Campo contribui para essa compreensão. Como também, no contexto atual, está sendo necessário rever a relação sociedade-ambiente diante da dimensão ambiental do processo econômico.